Essa prática já vem sendo adotada nas culturas de soja e feijão.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu ontem, na Câmara dos Deputados, a adoção do plantio direto como forma de reduzir a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global. De acordo com o ministro, a agricultura é responsável por mais de 50% do efeito estufa e, por isso, sua manipulação adequada precisa ser prioridade. Stephanes ressaltou que, nesse ponto, o Brasil já está colaborando para a redução do efeito estufa com o plantio direto da soja e do feijão, sistema que, segundo ele, pode abranger outras culturas nos próximos anos.
Para ele, outro manejo importante é a fixação do nitrogênio nas colheitas e a eliminação das queimadas. “A terra é um depósito de carbono e pode ser manipulada de forma mais racional”. O País já tem um projeto de desmatamento zero para a agropecuária, que, segundo o ministro, é “bem construído e bem instrumentalizado”. Já foi estabelecido o zoneamento para o plantio de cana, com restrição ao desmatamento para essa cultura e para os projetos agropecuários. De acordo com Stephanes, a integração entre lavoura e pecuária é a prática que tem que ser seguida para reduzir a emissão de gases na atmosfera. O ministro fez as declarações ao participar do seminário O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva, que está sendo realizado no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.
Fonte: Jornal O Paraná.
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